O autor faz uma analogia entre a inteligência e o pênis. No que diz respeito ao pênis ele cita que quando ereto é uma promessa de amor e uma possibilidade de vida, e o que o deixa ereto são os hormônios, os músculos, e o que dispara esse processo? A excitação. Sem excitação não existe ereção.
A inteligência é flácida, mas se provocada, começa a sofrer transformações hidráulicas incríveis. É assim que funciona a inteligência. Lá está ela, flácida e ridícula. Pequena demais, curto de inteligência, meio burrinho, se diz. Não se nota que ela está assim porque ainda não ouve um objeto de amor que a excitasse para ter uma ereção.
É assim que deve ser, para que alguém comece a gostar do ato da leitura, ou da lectoescrita para ter mais inteligência é preciso alguém para excitá-lo, e nada melhor que as escolas, os professores.